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O destino era representado na Grécia antiga pelas Moiras, três deusas primordiais, nascidas no princípio do tempo da união de Érebo-Trevas e de Nix-Noite ou de Zeus e Témis, deusa da justiça, e que, como deusas da fatalidade, governavam o destino de deuses e homens e presidiam aos três momentos fulcrais da vida humana: nascimento; matrimónio; morte.
Estas três irmãs fiandeiras que manipulam a roda da fortuna, velam o tempo e regulam a vida e a morte, são representadas como três donzelas virgens ou três velhas solteiras:
Cloto - que tecia o fio da vida. A sua roca a girar simboliza o curso da existência;
Láquesis - que enrolava o fio, definindo a qualidade de vida que cabia a cada ser;
Átropos - que cortava o fio, definindo quando a vida que representava chegava ao fim.
Os Romanos chamaram-lhes Parcas e Tria Fata e com os nomes latinos de Nona, Décima e Morta, personificavam a mesma inevitabilidade do destino e o poder que regula a sorte de todos os homens, do nascimento à morte.